Uma garotinha ia andando pela rua, ao longo de um parque, num dia ensolarado. Ela tinha três balões numa mão, um ursinho de pelúcia na outra, choviam flores do céu e borboletas brilhavam em seus arbustos.
Lagartinhas dançavam o Cancã no gramado verde-limão e girassóis lilases aplaudiam.
Os cogumelos, que cresciam em abundância no verão, tinham um lado azul e um vermelho e cada lado transportava para um canto diferente. Você poderia ir para Zion ou para o País das Maravilhas.
Alice ainda era muito nova para conhecer o país estranho. De qualquer modo, o Chapeleiro ainda não era maluco e o ratinho do bule ainda não sabia recitar o poema da estrelinha, então não teria tanta graça.
Ela soltou seus balões, que foram esperá-la à sombra de uma árvore, e sentou-se para conversar com os homens-biscoito, muito confeitados com seus enfeites, que evitavam as poças de leite.
Um dos homens-biscoito colheu algumas das minúsculas flores que choviam e deu para o ursinho de Alice.
Aviões chamaram a atenção deles. Eram as vacas pára-quedistas, que realizariam piruetas no céu rosado do meio da tarde.
Quando elas começaram a cuspir fogos de artifício, como num show pirotécnico, eu acordei. Até para mim loucura tem limite.
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3 comentários:
Vacas paraquedistas.
Faz tempo q nao vejo nenhuma, sera q esses belos animais ja estao extintos, espero q nao.
Quero ir pro mundo de Alice também. ;~~
Assistisse Matrix, Alice e Shrek num mesmo dia foi? uaheuaehaeuheaueue
E nem me chamasse! PILANTRA!
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