sexta-feira, novembro 10, 2006

Uma Tarde Muito Comum

Uma garotinha ia andando pela rua, ao longo de um parque, num dia ensolarado. Ela tinha três balões numa mão, um ursinho de pelúcia na outra, choviam flores do céu e borboletas brilhavam em seus arbustos.

Lagartinhas dançavam o Cancã no gramado verde-limão e girassóis lilases aplaudiam.
Os cogumelos, que cresciam em abundância no verão, tinham um lado azul e um vermelho e cada lado transportava para um canto diferente. Você poderia ir para Zion ou para o País das Maravilhas.

Alice ainda era muito nova para conhecer o país estranho. De qualquer modo, o Chapeleiro ainda não era maluco e o ratinho do bule ainda não sabia recitar o poema da estrelinha, então não teria tanta graça.

Ela soltou seus balões, que foram esperá-la à sombra de uma árvore, e sentou-se para conversar com os homens-biscoito, muito confeitados com seus enfeites, que evitavam as poças de leite.
Um dos homens-biscoito colheu algumas das minúsculas flores que choviam e deu para o ursinho de Alice.

Aviões chamaram a atenção deles. Eram as vacas pára-quedistas, que realizariam piruetas no céu rosado do meio da tarde.

Quando elas começaram a cuspir fogos de artifício, como num show pirotécnico, eu acordei. Até para mim loucura tem limite.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vacas paraquedistas.
Faz tempo q nao vejo nenhuma, sera q esses belos animais ja estao extintos, espero q nao.

Allana disse...

Quero ir pro mundo de Alice também. ;~~

Ivo Brunet disse...

Assistisse Matrix, Alice e Shrek num mesmo dia foi? uaheuaehaeuheaueue
E nem me chamasse! PILANTRA!