quarta-feira, fevereiro 14, 2007





As pessoas são egocêntricas, instáveis, egoístas. Ame-as apesar de tudo.





Na aula de direito civil ando aprendendo sobre o casamento, divórcio, partilha de bens.

Está tão fácil "contrair matrimônios" atualmente, se não se levar em conta o processo de habilitação, o planejamento da festa, o pagamento da celebração, a lista de convidados e o fato de quase nada sair como o planejado; acho que é a tal banalização do amor e sexo de que tanto falam.

Não sou a pessoa mais tradicional do mundo, mas acho que certos passos da vida deveriam ser, ao menos, melhor refletidos antes de serem dados.

Casamento não é um contrato bilateral com cláusula de arrependimento, não se deve simplesmente dizer: Se fulano de tal apresentar intolerância as minhas saídas noturnas de quarta num prazo de 1 ano a "obrigação matrimonial" estará dissolvida. Casamento não envolve apenas marido e mulher (ou mulher e mulher, ou homem e homem), casamento envolve família, envolve filhos, envolve perspectivas e sonhos.

Comumente escuto pessoas perguntarem: Quantos filhos você tem? Todos do mesmo casamento? É seu primeiro marido?

Não estou dizendo que as pessoas não têm o direito de se arrependerem, não estou dizendo que elas têm que ficar "até que a morte os separe" com alguém que não serve nem como vizinho de apartamento...o que estou dizendo é que algumas pessoas hoje encaram o casamento como um simples: vou testar, se não der certo não deu.

Acho que existem muitas outras formas de se "testar", como dividir um apartamento antes e ver se estão realmente prontos para convivência diária, para acordar e dar bom dia a uma pessoa possivelmente descabelada e com hálito duvidoso. Para fazer concessões sem abdicar de sua individualidade. [parece paradoxal escrito desta forma]

Disseram-me uma vez: se viver é difícil, conviver é o diabo.

Por quê fazer toda uma solenidade, se ater a mil trâmites burocráticos, deixar a família envolvida "até o pescoço"?

Qual seria a questão? Falta maturidade? Sobra paixão? Ou é a famosa banalização do amor e sexo sobre a qual tanto falam?

3 comentários:

Deny Carneiro disse...

Pretendo editar o texto, mas agora tô sem tempo.

Allana disse...

"contrair casamento" parece coisa de doença. Tipo, Fulano contraiu casamento, é contagioso, não se aproximem. XD

Anônimo disse...

Eu também acho. Característico de quem tem "background" jurídico...

Eu prefiro "juntar as escovas" ;-)