Para Gustavo
Criatividade é bicho ruim, nunca aparece quando você chama.
Seis da manhã. O sol iluminava timidamente o quarto através das frestas da janela fechada, dando a ele um tom levemente alaranjado. O cômodo estava frio, foi a primeira coisa que ela notou, ainda num estado entre o sono e a vigília.
O frio a fez estranhar o ambiente, antes de abrir os olhos, antes mesmo de pensar em algo. Seu quarto não era frio, normalmente.
Ligeiramente mais desperta, considerou abrir os olhos. Antes que o fizesse, numa fração de segundo, a memória da noite anterior veio à sua mente. Mexeu-se de leve e sentiu um outro corpo na cama, deitado ao seu lado. Sorriu.
Só então abriu os olhos, vagarosamente, e encarou a luminosidade pálida do quarto. Uma luminosidade acolhedora, delicada. Até mesmo morna, aconchegante, apesar da temperatura.
Encolheu-se um pouco mais na coberta e virou-se devagar, com cuidado para não acordar o rapaz ao seu lado. Encarou-o por longos minutos, observando cada detalhe do seu rosto. Rapaz... Ou seria um homem? Evidente que sua postura era de homem, é um adulto, são ambos adultos. Mas esse rosto... esse rosto parece até mais jovem do que a verdadeira idade dele. Sorriu ao pensar nisso, nessa dicotomia.
Notou que ele estava descoberto, com as costas expostas ao frio gerado pelo ar-condicionado e abraçou-o, beijando o seu rosto, procurando não acordá-lo. Ele sorriu, beijou-a de volta sem abrir os olhos e virou-se, para encaixar-se melhor no abraço.
Ele dormiu mais um pouco, ela manteve-se cochilando e acordando periodicamente, pensando sobre onde estava e o que era aquilo tudo, sempre com o mesmo sorriso bobo. O mundo poderia desabar assim que se levantasse daquela cama, mas estava confortável ali. E, acima de tudo, estava feliz.
Por fim dormiu novamente. Enquanto ela dormia, ele acordou, virou-a cuidadosamente e abraçou-a, invertendo a posição em que estavam. Ela acordou com o movimento, mas preferiu manter seus olhos fechados e simplesmente sentir. Sentir o calor dele contrastando com o frio do quarto, sentir o cheiro e o toque de sua pele, sentir que ele estava tão satisfeito quanto ela própria se sentia.
Passou-se algum tempo. Poderia ter sido alguns minutos ou algumas horas, não havia ninguém contando ou se preocupando realmente com isso. Ele ergueu-se ligeiramente, tocou o nariz dela com o seu e deu-lhe um beijo.
- Bom dia.
O frio a fez estranhar o ambiente, antes de abrir os olhos, antes mesmo de pensar em algo. Seu quarto não era frio, normalmente.
Ligeiramente mais desperta, considerou abrir os olhos. Antes que o fizesse, numa fração de segundo, a memória da noite anterior veio à sua mente. Mexeu-se de leve e sentiu um outro corpo na cama, deitado ao seu lado. Sorriu.
Só então abriu os olhos, vagarosamente, e encarou a luminosidade pálida do quarto. Uma luminosidade acolhedora, delicada. Até mesmo morna, aconchegante, apesar da temperatura.
Encolheu-se um pouco mais na coberta e virou-se devagar, com cuidado para não acordar o rapaz ao seu lado. Encarou-o por longos minutos, observando cada detalhe do seu rosto. Rapaz... Ou seria um homem? Evidente que sua postura era de homem, é um adulto, são ambos adultos. Mas esse rosto... esse rosto parece até mais jovem do que a verdadeira idade dele. Sorriu ao pensar nisso, nessa dicotomia.
Notou que ele estava descoberto, com as costas expostas ao frio gerado pelo ar-condicionado e abraçou-o, beijando o seu rosto, procurando não acordá-lo. Ele sorriu, beijou-a de volta sem abrir os olhos e virou-se, para encaixar-se melhor no abraço.
Ele dormiu mais um pouco, ela manteve-se cochilando e acordando periodicamente, pensando sobre onde estava e o que era aquilo tudo, sempre com o mesmo sorriso bobo. O mundo poderia desabar assim que se levantasse daquela cama, mas estava confortável ali. E, acima de tudo, estava feliz.
Por fim dormiu novamente. Enquanto ela dormia, ele acordou, virou-a cuidadosamente e abraçou-a, invertendo a posição em que estavam. Ela acordou com o movimento, mas preferiu manter seus olhos fechados e simplesmente sentir. Sentir o calor dele contrastando com o frio do quarto, sentir o cheiro e o toque de sua pele, sentir que ele estava tão satisfeito quanto ela própria se sentia.
Passou-se algum tempo. Poderia ter sido alguns minutos ou algumas horas, não havia ninguém contando ou se preocupando realmente com isso. Ele ergueu-se ligeiramente, tocou o nariz dela com o seu e deu-lhe um beijo.
- Bom dia.
Edicão do conto meio que feita em cima da hora e com sono, vontade de publicar logo...
Perdoem qualquer coisa.
4 comentários:
Eu fui a primeira a ler!!!!hehehehehehe!!! continua lindo!! Bjus!!
Que meigo... eu quero um momento desses pra mim...
Lindo mesmo!
Aiai o amorrr ^^ tão lindooo
Massa demais!
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