Sorrateiramente. Assim ela invadiu o quarto da outra criatura, adormecida em seu divã. Cutucou-a até que acordasse.
- Como você consegue?
- Como?!
O brilho cintilante de Imaginação chegou a diminuir um pouco. Vez por outra a culpavam por criar algo fora dos padrões que, às vezes, por mais estranho que fosse, se mostrava bom; em outros casos, podia ser um tanto quanto maléfico. A culpa não era dela, era de Insanidade Temporária. Que podia fazer se os outros estavam sempre discutindo e nunca notavam quando ela se soltava e tomava conta do Cérebro? Demorava até que Juízo a colocasse em seu devido lugar e restaurasse a ordem normal das coisas, principalmente se Espontaneidade a escondia. Imaginação olhou em volta e viu que não estava sendo acusada de nenhuma maluquice, era Curiosidade quem estava ali, com suas eternas perguntas.
- Como eu consigo o quê?
- Ah, você sabe, Imaginação. Como você consegue imaginar as coisas?
- Bom, é meu trabalho, eu acho. Nasci para isso. Me aproveito das coisas que os departamentos de Visão e Audição mandam, converso com Memória, imagino as coisas e Criatividade as ordena e desenvolve.
- E por que você estava dormindo? Não deveria trabalhar o tempo todo?
- Não, eu preciso descansar também! Não sou de ferro.
- Descansar de quê?
- De tudo, Curiosidade. Eu imagino tudo o que vai ser dito, escrito (a não ser que estejam copiando), imagino o que vai ser feito, imagino os sonhos. E o DSC (Departamento do SubConsciente) me cobra as coisas mais absurdas do mundo. Um monte de gente contrata os meus serviços, você sabe.
- Ah! Tipo quem?
Curiosidade tinha milhões de perguntas! Com seus grandes olhos perscrutadores, estava sempre pronta para captar quantas informações fosse possível; senão, como a própria dizia, "morreria de curiosidade". Juízo e Mal-Humor já haviam cansado de repetir que ela não poderia morrer de si mesma, mas não adiantava.
- Espontaneidade, Bom-Humor, o RDD (Rede de Desenvolvimento de Desculpas)... Às vezes é tanto trabalho que peço ajuda à Insanidade Temporária!
- Mas isso não é proibido?
- Ora, Curiosidade! Você deveria saber disso! Não há nada proibido no Cérebro. Juízo é que é um chato e inventa essas coisas. Sempre querendo controlar tudo! Basta ir até lá, acompanhada de Bom-Senso, de preferência, e Juízo nem vai notar! Está sempre discutindo com alguém mesmo.
- Será que consigo convencer Bom-Senso a visitar Insanidade Temporário comigo? Queria tanto saber umas coisas!
- Por que você não vai lá e pergunta a ele? Aposto como adoraria te acompanhar!
Curiosidade foi, alegre e saltitante como uma criança que acaba de ganhar um ovo de Páscoa, atrás de Bom-Senso. Quais sandices Insanidade Temporária diria? Ou será que ela é mais "normal" que a maioria dos moradores do Cérebro e só se faz de louca? Será que poderia aproveitar que estava nas extremidades e fazer uma visitinha ao departamento de Visão? O Mundo Externo era tão interessante!
Imaginação suspirou e fechou os olhos, pronta para adormecer novamente. Curiosidade era uma gracinha, mas podia ser tão cansativa!
sábado, setembro 30, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
Apresentações
Finalmente, este dia chegou. O dia que nem eu (talvez, nem a Fernanda) esperava que chegasse. hehehe Como todo brasileiro, deixemos as coisas importantes para a última hora :D Fê disse-me, segunda-feira passada à noite, que eu tinha uma semana pra escrever o meu primeiro post, sendo eu a mais nova integrante deste blog feminino de tanto sucesso. _o// Então, o que acontece se juntarmos preguiça + falta de inspiração + muitas coisas pra estudar + mais preguiça? :/ Isso mesmo. Atraso. É meia-noite mais nove minutos da segunda feira. E eu, que já devia estar dormindo, aqui estou, na árdua tarefa de apresentar-me.
Meu nome é Anna Karoline. Gosto de falar o nome composto, pois atendo tanto por Anna, como por Karol, e às vezes sou até uma Jekyll & Hyde myself. Tenho 16 anos e estudo para o cruel vestibular a fim de cursar Turismo (esperançosamente) ano que vem (se não houver mais greves na UFPB...). Sou, por natureza, um tanto pessimista, irônica e inconformada. Gosto muito de ler, música e seriados (me pergunte sobre qualquer um deles e eu sei quem morreu, quem foi traído, quem casou, quem se mudou pra uma cidadezinha e está de volta... tudo!). Como já deu para notar, gosto muito de intervenções (geralmente, entre parêntesis) do meu eu-lírico. hehehe Escrevo como hobby, desde os nove anos, sem nenhum objetivo, apenas pelo simples fato de adorar a atividade e de me dar bem com as palavras. Não gosto de chuchu e a parte do corpo que eu mais gosto em mim são meus olhos e minhas mãozinhas que são pequenas, quase ínfimas. Minhas cores preferidas são preto e rosa e eu não sonho com casamento. Prefiro beber vinho tinho a qualquer outra coisa e meu anseio é dar orgulho aos meus pais, embora ultimamente, tenha dado um pouco de prejuízo pela minha falta de juízo. Sou uma moça bem encaminhada na vida, falo inglês e francês, enrolo no espanhol e sempre imagino como seria minha vida (sem muitas complicações) no século XIX. Sou simples, recatada, modesta e segundo meu namorado, "supercalafragalisticexpialadocious" - se é assim que se escreve... Mas, vamos ao que interessa.
Comovi-me ao ler os relatos a respeito de Wando, o bodecão, o cachorro que todos nós amamos e que aprendemos a respeitar até como patrimônio animal da nossa João Pessoa, o cão cujo prato favorito são os pentes e tênis de Leonardo...
Resolvi eu, também, contar as minhas experiências com cachorros. Não, o post sobre ex-namorados será outro dia. Este é sobre cachorros peludos e que rosnam.. Ainda não os diferenciei o bastante né? Enfim, os mamíferos felpudos, os canis familiaris. É... aqueles que podem ser adestrados e te proteger, AGOOOORA SIM, você sabe de quais cachorros eu estou falando, não é?
Então, eu já tive um dobermann gay (um dobergayy, num neologismo forçado). Nunca, nunca, nunca cruzou com nenhuma fêmea e na única tentativa, correu com medo dela. Até o seu jeitinho de andar fazia vergonha. Ele era conhecido como Bóris e seu sobrenome era um tanto paradoxal: DOCE MAR. Ele, desde os tempos mais remotos, já dava sinais de sua homossexualidade. Não gostava de passear, vivia no escuro de sua casinha (seria emo também?) e paquerava o adestrador. Os do bairro pediam filhotinhos e nós, da família, sem nenhuma perspectiva, começávamos a trocar olhares de negatividade e com um singelo "Claro..." respondíamos, mas com muito acanhamento no falar. Hoje, Bóris vive isolado em um asilo para cães e nós não o vemos mais. Tivemos que doá-lo porque nos mudamos para outra cidade e não podíamos levá-lo conosco. Porém, a última notícia dele que nos chegou aos ouvidos foi que ele estava feliz vivendo com um Fox Terrier lá pelo bairro da Torre... Interessante não?
Como diria algum poeta, se assim tivesse pensado...
Nada como divagações sobre o nada.
Até mais ver.
Meu nome é Anna Karoline. Gosto de falar o nome composto, pois atendo tanto por Anna, como por Karol, e às vezes sou até uma Jekyll & Hyde myself. Tenho 16 anos e estudo para o cruel vestibular a fim de cursar Turismo (esperançosamente) ano que vem (se não houver mais greves na UFPB...). Sou, por natureza, um tanto pessimista, irônica e inconformada. Gosto muito de ler, música e seriados (me pergunte sobre qualquer um deles e eu sei quem morreu, quem foi traído, quem casou, quem se mudou pra uma cidadezinha e está de volta... tudo!). Como já deu para notar, gosto muito de intervenções (geralmente, entre parêntesis) do meu eu-lírico. hehehe Escrevo como hobby, desde os nove anos, sem nenhum objetivo, apenas pelo simples fato de adorar a atividade e de me dar bem com as palavras. Não gosto de chuchu e a parte do corpo que eu mais gosto em mim são meus olhos e minhas mãozinhas que são pequenas, quase ínfimas. Minhas cores preferidas são preto e rosa e eu não sonho com casamento. Prefiro beber vinho tinho a qualquer outra coisa e meu anseio é dar orgulho aos meus pais, embora ultimamente, tenha dado um pouco de prejuízo pela minha falta de juízo. Sou uma moça bem encaminhada na vida, falo inglês e francês, enrolo no espanhol e sempre imagino como seria minha vida (sem muitas complicações) no século XIX. Sou simples, recatada, modesta e segundo meu namorado, "supercalafragalisticexpialadocious" - se é assim que se escreve... Mas, vamos ao que interessa.
Comovi-me ao ler os relatos a respeito de Wando, o bodecão, o cachorro que todos nós amamos e que aprendemos a respeitar até como patrimônio animal da nossa João Pessoa, o cão cujo prato favorito são os pentes e tênis de Leonardo...
Resolvi eu, também, contar as minhas experiências com cachorros. Não, o post sobre ex-namorados será outro dia. Este é sobre cachorros peludos e que rosnam.. Ainda não os diferenciei o bastante né? Enfim, os mamíferos felpudos, os canis familiaris. É... aqueles que podem ser adestrados e te proteger, AGOOOORA SIM, você sabe de quais cachorros eu estou falando, não é?
Então, eu já tive um dobermann gay (um dobergayy, num neologismo forçado). Nunca, nunca, nunca cruzou com nenhuma fêmea e na única tentativa, correu com medo dela. Até o seu jeitinho de andar fazia vergonha. Ele era conhecido como Bóris e seu sobrenome era um tanto paradoxal: DOCE MAR. Ele, desde os tempos mais remotos, já dava sinais de sua homossexualidade. Não gostava de passear, vivia no escuro de sua casinha (seria emo também?) e paquerava o adestrador. Os do bairro pediam filhotinhos e nós, da família, sem nenhuma perspectiva, começávamos a trocar olhares de negatividade e com um singelo "Claro..." respondíamos, mas com muito acanhamento no falar. Hoje, Bóris vive isolado em um asilo para cães e nós não o vemos mais. Tivemos que doá-lo porque nos mudamos para outra cidade e não podíamos levá-lo conosco. Porém, a última notícia dele que nos chegou aos ouvidos foi que ele estava feliz vivendo com um Fox Terrier lá pelo bairro da Torre... Interessante não?
Como diria algum poeta, se assim tivesse pensado...
Nada como divagações sobre o nada.
Até mais ver.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Pérolas de valor inestimado... ops, inestimável.
Por motivos de ética, não vou dizer que essas frases foram retiradas de redações com o objetivo de selecionar alunos para um curso profissionalizante, num projeto do governo federal.
"Com o desemprego a sociedade é ameaçada pela paz social". Vocês imaginam a paz com uma arma na cabeça da sociedade?
"A educaçao e muito enportante para que nós podemos aprende coisas como estuda, siconporta nus lugares sim comunica melhor". Quem não se comunica, se trumbica, como diria Chacrinha. E você está mais que trumbicada...
"O estudo e bom porque nós podemos passar por teste ou faser augua redaçao". Se estudo é bom, é algo que você está precisando, hein?
"E a educaçao de siconporta e muito enportante por que quando agente chega em alguluga sbe senconporta, sabe fala, sabe comessa e até em terpreta". É, para entender isso aí, é necessária uma verdadeira interpretação...
"O desenprego hoje endia está muito pouco parar pessoas que querem trabalhar". Imagina pra quem não quer trabalhar como deve ser ótimo!
"É preciso estimular os jovem para o mercado de trabalho o trabalho é uma educação". Talvez eu devesse vender você no mercado de trabalho? Ou talvez a educação?
"É preciso envolver as pessoas em trabalhos na comunidade para que eles não se deixem levar pela facilidade que o mundo dá e essa facilidade só vai dar em dois lugares: cadeia ou cemitério". Cemitério é pouco pra você, concorda?
"É devivo a essa falta de coencitasização que o mundo anda nesse caus". Realmente, um português desse deve dar uma crise de consciência...
"Isso era muito terrível meninos de 4 anos deixavam de ir a escola para ir catar lixo com suas mães era errado mais iria fazer o que si eles nao trabalhacem não teria seu café da manhã". Pois esse garotinho de 4 anos deve saber se expressar melhor que você...
"Sim a educação pode combater a educação é fundamental e necessaria". Sem comentários...
"O autor diz que a educação é o alicesse". Meus alicerces caíram depois dessa...
"O desemprego mundial está crescendo em todo o país".
"A falta de emprego no Brasil é muito grande, pois o índice de desemprego está aumentando cada vez mais no Brasil". Alguém entendeu?
"realizar aquele tão sonhado sonho". Redundância mandou lembranças...
"Precisamos nos desenvolver-mos com o mundo. Estudar bastante para poder-mos evoluir-mos tanto emocionalmente quanto profissionalmente". Se o mundo evoluir como você, estaremos perdidos.
"A falta do desemprego está ligada ao analfabetismo". Quer dizer que os analfabetos são os que estão empregados?!
"Isso é necessário, porque o mundo não gira em torno de nós, mas sim nós giramos em torno dele". Você se imagina correndo em volta do mundo?
"Meu primeiro emprego será muito importante pra mim porque eu preciso muito deles para ajudar a minlha famililha". E o emuxês chega nas redações...
"O emprego é quase tudo do que o nosso país precisa porque também precisamos de ter educação, acima de tudo".
"O índice de mortalidade e criminalidade tem aumentado, sendo a educação a base de tudo. Será ela a responsável por esses acontecimentos?" Quanto ao crime eu não sei, mas que a sua mãe cometeu a sua educação, ah, isso sim...
"O desemprego é a maior dificuldade, porque há milhões de desempregados".
"Enfrentamos muitos desafio entre familia na area finanseira pouca oportunidade que não temos se tivemos o mundo!" Viva lá revolucióón! o/
"A educação está combatendo uma enorme série de desemprego no país". Desempregos em série: a próxima série de suspense e crime.
"A educação é fundamental nos dia-a-dia dos dias de hoje..."
E saída diretamente do horário político:
"A política pode ser algo empolgante e contagioso".
De fato, a politica é uma doença contagiosa e letal...
"Com o desemprego a sociedade é ameaçada pela paz social". Vocês imaginam a paz com uma arma na cabeça da sociedade?
"A educaçao e muito enportante para que nós podemos aprende coisas como estuda, siconporta nus lugares sim comunica melhor". Quem não se comunica, se trumbica, como diria Chacrinha. E você está mais que trumbicada...
"O estudo e bom porque nós podemos passar por teste ou faser augua redaçao". Se estudo é bom, é algo que você está precisando, hein?
"E a educaçao de siconporta e muito enportante por que quando agente chega em alguluga sbe senconporta, sabe fala, sabe comessa e até em terpreta". É, para entender isso aí, é necessária uma verdadeira interpretação...
"O desenprego hoje endia está muito pouco parar pessoas que querem trabalhar". Imagina pra quem não quer trabalhar como deve ser ótimo!
"É preciso estimular os jovem para o mercado de trabalho o trabalho é uma educação". Talvez eu devesse vender você no mercado de trabalho? Ou talvez a educação?
"É preciso envolver as pessoas em trabalhos na comunidade para que eles não se deixem levar pela facilidade que o mundo dá e essa facilidade só vai dar em dois lugares: cadeia ou cemitério". Cemitério é pouco pra você, concorda?
"É devivo a essa falta de coencitasização que o mundo anda nesse caus". Realmente, um português desse deve dar uma crise de consciência...
"Isso era muito terrível meninos de 4 anos deixavam de ir a escola para ir catar lixo com suas mães era errado mais iria fazer o que si eles nao trabalhacem não teria seu café da manhã". Pois esse garotinho de 4 anos deve saber se expressar melhor que você...
"Sim a educação pode combater a educação é fundamental e necessaria". Sem comentários...
"O autor diz que a educação é o alicesse". Meus alicerces caíram depois dessa...
"O desemprego mundial está crescendo em todo o país".
"A falta de emprego no Brasil é muito grande, pois o índice de desemprego está aumentando cada vez mais no Brasil". Alguém entendeu?
"realizar aquele tão sonhado sonho". Redundância mandou lembranças...
"Precisamos nos desenvolver-mos com o mundo. Estudar bastante para poder-mos evoluir-mos tanto emocionalmente quanto profissionalmente". Se o mundo evoluir como você, estaremos perdidos.
"A falta do desemprego está ligada ao analfabetismo". Quer dizer que os analfabetos são os que estão empregados?!
"Isso é necessário, porque o mundo não gira em torno de nós, mas sim nós giramos em torno dele". Você se imagina correndo em volta do mundo?
"Meu primeiro emprego será muito importante pra mim porque eu preciso muito deles para ajudar a minlha famililha". E o emuxês chega nas redações...
"O emprego é quase tudo do que o nosso país precisa porque também precisamos de ter educação, acima de tudo".
"O índice de mortalidade e criminalidade tem aumentado, sendo a educação a base de tudo. Será ela a responsável por esses acontecimentos?" Quanto ao crime eu não sei, mas que a sua mãe cometeu a sua educação, ah, isso sim...
"O desemprego é a maior dificuldade, porque há milhões de desempregados".
"Enfrentamos muitos desafio entre familia na area finanseira pouca oportunidade que não temos se tivemos o mundo!" Viva lá revolucióón! o/
"A educação está combatendo uma enorme série de desemprego no país". Desempregos em série: a próxima série de suspense e crime.
"A educação é fundamental nos dia-a-dia dos dias de hoje..."
E saída diretamente do horário político:
"A política pode ser algo empolgante e contagioso".
De fato, a politica é uma doença contagiosa e letal...
quinta-feira, setembro 21, 2006
História Real
Essa é uma história real, que aconteceu com um amigo de um amigo meu...
Mentira, aconteceu na minha casa e eu vi com esses olhos que a terra não comerá, porque serei cremada. Não que o que vão fazer com meus restos mortais daqui a 130 anos importe, vou estar morta mesmo!
Acho que tdos estão familiarizados com Wando, um schnauzer de porte médio, preto, idiota como uma porta, motivo de piadas e que com certeza é filho de um macaco.
Quem conhece sabe que ele tenta escalar uma palmeira daqui com certa freqüência ("Papai podia, porque eu não posso?") e pula o muro da frente da casa com uma certa facilidade.
Nota: o muro tem e metros de altura. Isso mesmo: dois metros.
Por causa das peripécias e tentativas de fuga, Wando vive "enclausurado" no quintal. Não que seja ruim. Tem uma área grande, comida, água fresca, algumas árvores, a casinha dele... e tudo que o separa do jardim e do muro da rua é uma pequena grade de meio metro, que ele não consegue pular, por estranhos motivos de condicionamento mental.
Há teorias que dizem que ele não pula a gradezinha porque ficou preso ali desde novo, então não sabe que pode pular a grade. Alguns dizem que ele é obediente. Outros, ainda, que é muito burro. Eu acho que ele é só um cachorro, não tem um raciocínio tão abstrato assim pra compreender que não apenas ele poderia dar uma de macaco e pular a grade como poderia dar uma de bode e derrubar a grade com uma cabeçada, já que além dos pulos gigantescos essa é outra das grandes habilidades dele.
Nessas de pular muro externo e dar marretadas nos outros ele conseguiu cair na cabeça da minha mãe. Bateu com a parte mais dura da cabeça dele na parte mais macia do rosto dela. Sabe aquele osso logo abaixo do olho? Pois é.
Eu acho que Wando is evil, veio diretamente from hell e o verdadeiro dono dele é Chucky, que o esqueceu em algum ponto entre o Inferno e Faerie e o bichinho, desnorteado, veio parar aqui.
Agora seus instintos dizem que ele deve exterminar a família, começando pela pessoa a quem ele mais se apegou. Deve ser por isso que o cachorro é tão doido: parte dele nos ama, parte dele deseja nos destruir e parte dele só queria mesmo era ser um bicho diferente.
Mentira, aconteceu na minha casa e eu vi com esses olhos que a terra não comerá, porque serei cremada. Não que o que vão fazer com meus restos mortais daqui a 130 anos importe, vou estar morta mesmo!
Acho que tdos estão familiarizados com Wando, um schnauzer de porte médio, preto, idiota como uma porta, motivo de piadas e que com certeza é filho de um macaco.
Quem conhece sabe que ele tenta escalar uma palmeira daqui com certa freqüência ("Papai podia, porque eu não posso?") e pula o muro da frente da casa com uma certa facilidade.
Nota: o muro tem e metros de altura. Isso mesmo: dois metros.
Por causa das peripécias e tentativas de fuga, Wando vive "enclausurado" no quintal. Não que seja ruim. Tem uma área grande, comida, água fresca, algumas árvores, a casinha dele... e tudo que o separa do jardim e do muro da rua é uma pequena grade de meio metro, que ele não consegue pular, por estranhos motivos de condicionamento mental.
Há teorias que dizem que ele não pula a gradezinha porque ficou preso ali desde novo, então não sabe que pode pular a grade. Alguns dizem que ele é obediente. Outros, ainda, que é muito burro. Eu acho que ele é só um cachorro, não tem um raciocínio tão abstrato assim pra compreender que não apenas ele poderia dar uma de macaco e pular a grade como poderia dar uma de bode e derrubar a grade com uma cabeçada, já que além dos pulos gigantescos essa é outra das grandes habilidades dele.
Nessas de pular muro externo e dar marretadas nos outros ele conseguiu cair na cabeça da minha mãe. Bateu com a parte mais dura da cabeça dele na parte mais macia do rosto dela. Sabe aquele osso logo abaixo do olho? Pois é.
Eu acho que Wando is evil, veio diretamente from hell e o verdadeiro dono dele é Chucky, que o esqueceu em algum ponto entre o Inferno e Faerie e o bichinho, desnorteado, veio parar aqui.
Agora seus instintos dizem que ele deve exterminar a família, começando pela pessoa a quem ele mais se apegou. Deve ser por isso que o cachorro é tão doido: parte dele nos ama, parte dele deseja nos destruir e parte dele só queria mesmo era ser um bicho diferente.
Cães... ruim sem eles, pior com eles.
Motivos pelos quais ter um cachorro:
~> Ele te faz companhia, se você for uma pessoa carente e não tiver família, namorado, amigos ou um gato. Ou se você for muito carente e achar que o gato te esnoba porque não depende tanto assim de você.
Motivos pelos quais não ter um cachorro:
~> Cães babam.
~> Ração custa caro.
~> Cães precisam tomar vacina, remédios, pegam pulga, carrapato...
~> Eles precisam muito de atenção.
~> Você precisa dar banho no bicho, ou pagar alguém para fazê-lo.
~> Eles latem.
~> Eles latem às 3h da madrugada porque tem um calango em cima do muro.
~> Eles pulam em cima de você.
~> Eles mordem, ainda que seja de brincadeira.
~> Aliás, eles querem brincar enquanto estiverem acordados e não estiverem com fome. Nunca se cansam!
E o pior de tudo:
~> Eles podem cair na sua cabeça. Acredite: não é agradável.
~> Ele te faz companhia, se você for uma pessoa carente e não tiver família, namorado, amigos ou um gato. Ou se você for muito carente e achar que o gato te esnoba porque não depende tanto assim de você.
Motivos pelos quais não ter um cachorro:
~> Cães babam.
~> Ração custa caro.
~> Cães precisam tomar vacina, remédios, pegam pulga, carrapato...
~> Eles precisam muito de atenção.
~> Você precisa dar banho no bicho, ou pagar alguém para fazê-lo.
~> Eles latem.
~> Eles latem às 3h da madrugada porque tem um calango em cima do muro.
~> Eles pulam em cima de você.
~> Eles mordem, ainda que seja de brincadeira.
~> Aliás, eles querem brincar enquanto estiverem acordados e não estiverem com fome. Nunca se cansam!
E o pior de tudo:
~> Eles podem cair na sua cabeça. Acredite: não é agradável.
quinta-feira, setembro 14, 2006
7 Músicas
A regra aqui, pelo visto, é "sete-alguma-coisa"...
Não vai ser a primeira vez que uma lista de músicas aparece por aqui, talvez não seja a última. Eu ia fazer com 20 músicas, mas achei um pouquinho demais.
Algumas músicas têm significado especial, outras não, são somente coisas que estou ouvindo agora. Não tenho bem uma ordem de preferência, então nada de numeração.
Bom, só estou escrevendo pra dar uma movimentada nesse blog mesmo! =D
:: La Isla Bonita - Madonna
~> Por quê? Porque eu acho a música bonita, o ritmo agradável; nada de extraordinário.
:: Aisha - Cheb Khaled
~> Música árabe. Muito bonita por sinal. Ok, o ritmo é de música árabe, mas é cantada em francês.
:: Soledad Cidadão - Paralamas do Sucesso
~> Uma das melhores do último cd, Hoje.
:: Talk Tonight - Oasis
~> Simplesmente a minha preferida da banda.
:: Ojos Asi - Shakira
~> Me deixa feliz, o ritmo é legal e eu gosto do jeito que essa mulher dança. Meu objetivo é dançar igual ou melhor que ela! Claro, se eu puder chegar no nível das bailarinas do "Bellydance Superstars", tanto melhor.
:: Stand my Groud - Within Temptation
~> Só um pouquinho eclética, não? A música é bonita, a voz da cantora é belíssima e, junto com outras músicas da banda, se adequam ao meu estado de espírito atual.
:: Fleur de Saison - Emilie Simon
~> Talvez ela pareça cantora de desenho animado, mas é legal! Essa música em especial. Mas eu recomendo a todos o clipe de Flowers. Aí depois a gente conversa! =D
Não vai ser a primeira vez que uma lista de músicas aparece por aqui, talvez não seja a última. Eu ia fazer com 20 músicas, mas achei um pouquinho demais.
Algumas músicas têm significado especial, outras não, são somente coisas que estou ouvindo agora. Não tenho bem uma ordem de preferência, então nada de numeração.
Bom, só estou escrevendo pra dar uma movimentada nesse blog mesmo! =D
:: La Isla Bonita - Madonna
~> Por quê? Porque eu acho a música bonita, o ritmo agradável; nada de extraordinário.
:: Aisha - Cheb Khaled
~> Música árabe. Muito bonita por sinal. Ok, o ritmo é de música árabe, mas é cantada em francês.
:: Soledad Cidadão - Paralamas do Sucesso
~> Uma das melhores do último cd, Hoje.
:: Talk Tonight - Oasis
~> Simplesmente a minha preferida da banda.
:: Ojos Asi - Shakira
~> Me deixa feliz, o ritmo é legal e eu gosto do jeito que essa mulher dança. Meu objetivo é dançar igual ou melhor que ela! Claro, se eu puder chegar no nível das bailarinas do "Bellydance Superstars", tanto melhor.
:: Stand my Groud - Within Temptation
~> Só um pouquinho eclética, não? A música é bonita, a voz da cantora é belíssima e, junto com outras músicas da banda, se adequam ao meu estado de espírito atual.
:: Fleur de Saison - Emilie Simon
~> Talvez ela pareça cantora de desenho animado, mas é legal! Essa música em especial. Mas eu recomendo a todos o clipe de Flowers. Aí depois a gente conversa! =D
sábado, setembro 09, 2006
Eu Odeio Onibus
Acho um saco ter que pegar onibus, seja onde for ou quando for. Normalmente sempre tem um ou outro elemento que me irrita profundamente. Às vezes até os dois juntos. Mas nada pior do que pegar onibus no sábado ou domingo. Tudo aquilo que me irrita está naquela lata, elevado à 5ª potencia.
Em primeiro lugar, os motoristas raramente respeitam os passageiros. Acham que estao transportando carga, sacas de açúcar ou feijao... Ou seja lá o que passa pela cabeça deles. Quando alguém dá sinal num ponto de onibus, se for uma ou duas pessoas, o motorista apenas reduz a velocidade e abre as portas, pra que o passageiro pule pra dentro.
Um vez dentro do onibus, é preciso trocer pra nao precisar se acotovelar com um mundo de pessoas até chegar num lugar descente. As pessoas também sao um problema. Tem gente que esquece de tomar o banho semanal, nao entende bem o uso do desodorante ou nao tem noçoes de higiene como proteger um furúnculo. Nao se deixa um furúnculo exposto!!! Ninguém nunca ensinou isso, nao? Primeiro porque é nojento e eu nao queria ser obrigada a olhar praquilo e ter que tomar cuidado pra nao chegar perto. E é nojento pra "companheira" do furúnculo também (era um senhor furúnculo, dou duas semanas pra tomar o braço da mulher...), porque essas porcarias podem inflamar e ficar ainda piores do que já estao.
Claro, tem os "repentistas de onibus". O, raça!!! Ele entram no onibus, começam a cantar com suas vozes de taquara rachada o último forró seboso do momento e, no fim, vem com aquela conversa:
"O caçador 'véve' da caça, o pescador 'véve' da pesca, e o cantador 'véve' das ajuda dos passagero..."
Me irrita. Acho que vou abrir um outro blog, "Irritando Ferananda Eggers", por causa da quantidade das coisas que me irritam. Mas o que eu posso fazer??? É chato! E lá vai o cantador de quinta até o fim do onibus, com a mao estendida. Nao ganha nada e volta cutucando o povo, pra ver se assim consegue algum trocado. Eu, que nem tinha olhado pra cara do sujeito desde que começou a cantar, mataria um com um raio se pudesse, na hora em que a criatura chega com os dedinhos e dá tres batidinhas no meu ombro. Eu nao tinha nada antes, nao vou ter nada agora. Aliás, eu acho que eles deviam me pagar, por eu ter que suportar a cantoria!
Quando nao é isso, é um projeto de patricinha que pára do meu lado com um chiclete na boca. E começa a conversar com a amiga, com uma vozinha aguda e enjoativa e mascar o doce com a boca aberta. O que elas acham? Que é bonito? Charmoso? Sedutor? É falta de educaçao, nada mais, nada menos. E o barulho que faz é horrível! Só nao é pior do que os chupadores de dindim. Eles sentam, tranqüilos e calmos atrás de mim, porque eles escolheram ficar a volta da pessoa que mais odeia essas coisas, de propósito, rasgam seus saquinhos e começam a seboseira. "Squish, squish, slurp, slurp, slurp" e aquela porcaria derretendo, melando a mao, pingando nos bancos e no chao, o barulho insuportável... No dia em que juntou do meu lado chupadores de dindim e uma criança fazendo barulho com uma bexiga eu só nao desci do onibus e peguei outro porque estava muito perto do lugar onde ia descer.
Onibus é uma das coisas que mais me irrita nesse mundo, nao vejo a hora de me livrar do transporte público!!!
* Estou num computador da SOS Computadores e o teclado daqui está sem circunflexo e sem til. E sim, fico ligeiramente irritada em escrever assim.
Em primeiro lugar, os motoristas raramente respeitam os passageiros. Acham que estao transportando carga, sacas de açúcar ou feijao... Ou seja lá o que passa pela cabeça deles. Quando alguém dá sinal num ponto de onibus, se for uma ou duas pessoas, o motorista apenas reduz a velocidade e abre as portas, pra que o passageiro pule pra dentro.
Um vez dentro do onibus, é preciso trocer pra nao precisar se acotovelar com um mundo de pessoas até chegar num lugar descente. As pessoas também sao um problema. Tem gente que esquece de tomar o banho semanal, nao entende bem o uso do desodorante ou nao tem noçoes de higiene como proteger um furúnculo. Nao se deixa um furúnculo exposto!!! Ninguém nunca ensinou isso, nao? Primeiro porque é nojento e eu nao queria ser obrigada a olhar praquilo e ter que tomar cuidado pra nao chegar perto. E é nojento pra "companheira" do furúnculo também (era um senhor furúnculo, dou duas semanas pra tomar o braço da mulher...), porque essas porcarias podem inflamar e ficar ainda piores do que já estao.
Claro, tem os "repentistas de onibus". O, raça!!! Ele entram no onibus, começam a cantar com suas vozes de taquara rachada o último forró seboso do momento e, no fim, vem com aquela conversa:
"O caçador 'véve' da caça, o pescador 'véve' da pesca, e o cantador 'véve' das ajuda dos passagero..."
Me irrita. Acho que vou abrir um outro blog, "Irritando Ferananda Eggers", por causa da quantidade das coisas que me irritam. Mas o que eu posso fazer??? É chato! E lá vai o cantador de quinta até o fim do onibus, com a mao estendida. Nao ganha nada e volta cutucando o povo, pra ver se assim consegue algum trocado. Eu, que nem tinha olhado pra cara do sujeito desde que começou a cantar, mataria um com um raio se pudesse, na hora em que a criatura chega com os dedinhos e dá tres batidinhas no meu ombro. Eu nao tinha nada antes, nao vou ter nada agora. Aliás, eu acho que eles deviam me pagar, por eu ter que suportar a cantoria!
Quando nao é isso, é um projeto de patricinha que pára do meu lado com um chiclete na boca. E começa a conversar com a amiga, com uma vozinha aguda e enjoativa e mascar o doce com a boca aberta. O que elas acham? Que é bonito? Charmoso? Sedutor? É falta de educaçao, nada mais, nada menos. E o barulho que faz é horrível! Só nao é pior do que os chupadores de dindim. Eles sentam, tranqüilos e calmos atrás de mim, porque eles escolheram ficar a volta da pessoa que mais odeia essas coisas, de propósito, rasgam seus saquinhos e começam a seboseira. "Squish, squish, slurp, slurp, slurp" e aquela porcaria derretendo, melando a mao, pingando nos bancos e no chao, o barulho insuportável... No dia em que juntou do meu lado chupadores de dindim e uma criança fazendo barulho com uma bexiga eu só nao desci do onibus e peguei outro porque estava muito perto do lugar onde ia descer.
Onibus é uma das coisas que mais me irrita nesse mundo, nao vejo a hora de me livrar do transporte público!!!
* Estou num computador da SOS Computadores e o teclado daqui está sem circunflexo e sem til. E sim, fico ligeiramente irritada em escrever assim.
sexta-feira, setembro 08, 2006
Celular
O celular toca. Pra quê? Pra atrapalhar a vida dela claro! Pra que mais um celular tocaria às 10h da noite numa quarta-feira, quando ela tem aula no dia seguinte de manhã, curso à tarde e ensaio de noite? Mencionei que ela está estudando direto à 4 horas? Pois é.
Ela é Lara, uma jovem, solteira, universitária, não diria linda, mas atraente, que gosta de sair com as amigas, dançar, ler, ir ao cinema e tomar sol. Lara odeia que liguem pra ela às 10h da noite numa quarta quando ela está estudando e tem um dia carregado por vir, usar óculos (mas não se adaptou às lentes de contato) e gente idiota. Era justamente uma idiota que ligava.
Lara não tinha como saber disso, não conhecia o número que piscava na tela do celular. Se soubesse, seria capaz de atender xingando. A não ser que fosse aquele paquerinha da outra turma, claro. E se fosse ele, ligando do celular da irmã ou de algum amigo? Atendeu.
- Alô?
- Quem fala?
Sim, a pessoa do outro lado era extremamente grosseira. A pessoa, inclusive, era do sexo feminino, casada, um pouco acima do peso, cabelos descoloridos com as raízes escuras, uns 45 anos, extremamente insegura, ciumenta, paranóica e obcessiva.
Claro que Lara não tem como saber das características físicas da mulher pelo telefone. Não que isso importe em alguma coisa para a vida dela.
- Quem fala, por favor?
- Eu quero saber de quem é esse número e você vai ter que me dizer!
- Mas foi você quem ligou, como é que vai ligando assim pra alguém que nem sabe quem é?
- Não se faça de besta, sua Jezabel! Você está destruindo minha família! Fala comigo como se não soubesse de quem é esse celular! Deus vai te punir e você vai queimar no mármore do inferno com o canhoto espetando a sua bunda!
- Ai, meu Deus! Isso é hora de uma louca ligar pra mim? Minha senhora, eu estou estudando, tenho um dia puxadíssimo amanhã e eu nunca vi esse número de celular na minha vida.
- Nem invente histórinhas pra desligar! Eu sei que você está dormindo com o Otávio, sua vaca loura!
Lara é morena. E Otávio, o marido dessa senhora, é um homem de 57 anos, alto, respeitáveis cabelos brancos (ele já era grisalho aos 25) e um início de calvice despontando. Fora magro, mas a idade e o sedentarismo começavam a trazer uns quilinhos a mais, evidentes na região abdominal. O homem era pacífico, calmo e muito, muito rico. Montara uma empresa com seu pai e o negócio dera mais do que certo.
- Eu? Dormindo com Otávio? Mas...
- Lembrou, não foi? Pois agora...
- Ah!!! O Tavinho! Um belo senhor o Tavinho. Faz um favor pra mim? Diz pra ele que nossa última noite foi fantástica, amei o restaurante! Sabe que eu nunca tinha comido comida tailandesa? E ele me levou para um quarto luxuosíssimo! Só você vendo! Todo em estilo oriental. Ele me dá cada presente... Você é o quê? Irmã mais velha dele ou coisa assim?
Com essa, a mulher quase se jogou da janela de seu belíssimo apartamento no bairro mais nobre da cidade. Otávio sendo chamado de Tavinho? Ele odiava apelidos! Nunca a levara para nenhum restaurante exótico ou um quarto de motel na vida. Ela morreria nesse momento, se pudesse.
- Eu... eu sou a mulher dele... ele... ele... ele realmente foi passear assim com você?
- Ah, é a mulher, é? Achei que você tivesse morrido... Conversa com ele então, tá? Boa noite.
Lara desligou completamente o celular. Depois dessa, pensou, aquela doida não ia incomodar mais ninguém. De manhã, ela sentiria um remorso horrível.
Otávio nunca encontrara mulher alguma. Tivera, sim, um caso passageiro com uma turista certa vez, quando sua mulher estava grávida, mas não passou de um mês e desde então se comportou exemplarmente bem. Claro, ele ligara para Lara, mas fora um engano. Ele tinha certeza de que ea o telefone da mocinha simpática da floricultura e queria pedir um arranjo de flores para o aniversário da mulher.
Ela é Lara, uma jovem, solteira, universitária, não diria linda, mas atraente, que gosta de sair com as amigas, dançar, ler, ir ao cinema e tomar sol. Lara odeia que liguem pra ela às 10h da noite numa quarta quando ela está estudando e tem um dia carregado por vir, usar óculos (mas não se adaptou às lentes de contato) e gente idiota. Era justamente uma idiota que ligava.
Lara não tinha como saber disso, não conhecia o número que piscava na tela do celular. Se soubesse, seria capaz de atender xingando. A não ser que fosse aquele paquerinha da outra turma, claro. E se fosse ele, ligando do celular da irmã ou de algum amigo? Atendeu.
- Alô?
- Quem fala?
Sim, a pessoa do outro lado era extremamente grosseira. A pessoa, inclusive, era do sexo feminino, casada, um pouco acima do peso, cabelos descoloridos com as raízes escuras, uns 45 anos, extremamente insegura, ciumenta, paranóica e obcessiva.
Claro que Lara não tem como saber das características físicas da mulher pelo telefone. Não que isso importe em alguma coisa para a vida dela.
- Quem fala, por favor?
- Eu quero saber de quem é esse número e você vai ter que me dizer!
- Mas foi você quem ligou, como é que vai ligando assim pra alguém que nem sabe quem é?
- Não se faça de besta, sua Jezabel! Você está destruindo minha família! Fala comigo como se não soubesse de quem é esse celular! Deus vai te punir e você vai queimar no mármore do inferno com o canhoto espetando a sua bunda!
- Ai, meu Deus! Isso é hora de uma louca ligar pra mim? Minha senhora, eu estou estudando, tenho um dia puxadíssimo amanhã e eu nunca vi esse número de celular na minha vida.
- Nem invente histórinhas pra desligar! Eu sei que você está dormindo com o Otávio, sua vaca loura!
Lara é morena. E Otávio, o marido dessa senhora, é um homem de 57 anos, alto, respeitáveis cabelos brancos (ele já era grisalho aos 25) e um início de calvice despontando. Fora magro, mas a idade e o sedentarismo começavam a trazer uns quilinhos a mais, evidentes na região abdominal. O homem era pacífico, calmo e muito, muito rico. Montara uma empresa com seu pai e o negócio dera mais do que certo.
- Eu? Dormindo com Otávio? Mas...
- Lembrou, não foi? Pois agora...
- Ah!!! O Tavinho! Um belo senhor o Tavinho. Faz um favor pra mim? Diz pra ele que nossa última noite foi fantástica, amei o restaurante! Sabe que eu nunca tinha comido comida tailandesa? E ele me levou para um quarto luxuosíssimo! Só você vendo! Todo em estilo oriental. Ele me dá cada presente... Você é o quê? Irmã mais velha dele ou coisa assim?
Com essa, a mulher quase se jogou da janela de seu belíssimo apartamento no bairro mais nobre da cidade. Otávio sendo chamado de Tavinho? Ele odiava apelidos! Nunca a levara para nenhum restaurante exótico ou um quarto de motel na vida. Ela morreria nesse momento, se pudesse.
- Eu... eu sou a mulher dele... ele... ele... ele realmente foi passear assim com você?
- Ah, é a mulher, é? Achei que você tivesse morrido... Conversa com ele então, tá? Boa noite.
Lara desligou completamente o celular. Depois dessa, pensou, aquela doida não ia incomodar mais ninguém. De manhã, ela sentiria um remorso horrível.
Otávio nunca encontrara mulher alguma. Tivera, sim, um caso passageiro com uma turista certa vez, quando sua mulher estava grávida, mas não passou de um mês e desde então se comportou exemplarmente bem. Claro, ele ligara para Lara, mas fora um engano. Ele tinha certeza de que ea o telefone da mocinha simpática da floricultura e queria pedir um arranjo de flores para o aniversário da mulher.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Como irritar alguém...
...Numa clínica médica
:: Por telefone
Você liga. A atendente informa o nome da clínica dermatológica, não te diz bom dia, boa tarde nem pergunta em que pode me ajudar. A voz dela indica que você é um distúrbio, está atrapalhando enormemente sua tarefa de serrar as unhas.
Como você é uma pessoa legal, educada e está de bom humor, dá boa tarde pra funcionária e pergunta quando pode marcar uma consulta com o Médico X, antes que o fungo que tomou conta do seus dedinhos naquele churrasco divertidíssimo na piscina do prédio da sua melhor amiga tome seu pé todo.
Antes de te dar qualquer informação, ela te pede um minutinho. Você consede o minutinho, afinal que mal pode fazer?
Lá se foram 5 dos seus minutinhos, a secretária ainda não deu sinal de vida. No fundo, você ouve uma furadeira, gente conversando e o final da novela da vez no "Vale a Pena Ver de Novo".
- Ah, ele não pode atender, está num congresso.
- Certo, e o Dr. Y?
- Ele também está no congresso.
Ok. É uma clínica dermatológica, os dois médicos estão num congresso. Será que a esteticista está disponível, caso eu queira fazer uma limpeza de pele?
- A Dra. Z foi pro congresso.
Talvez seja minha imaginação fértil, mas eu acho que os três são amantes, pegaram o dinheiro da clínica e foram pra Cancun, onde estão tomando coquetéis de abacaxi (com um daqueles guarda-chuvinhas coloridos espetados e tudo) e fazendo um monte de coisas que devem ficar estranhas quando há 2 homens e uma mulher envolvidos. A secretária não precisa saber dos meus pensamentos maliciosos e que eu espero que eles saibam tratar herpes, sífilis e gonorréia, porque eu desejo profundamente, nesse momento, que eles e a secretária tenham sérios problemas. A secretária principalmente.
Claro que você pergunta quando é que eles vão voltar. Quem sabe em uma semana? Porque Dr. X é o seu médico e Dr. Y, o médico de emergência, pra quando o Dr. X não está. Há toda aquela questão do costume, comodidade, é muito melhor esperar um pouquinho do que fazer o cadastro numa outra clínica, mostrar seu dedo mindinho torto e quase sem unha do qual você morre de vergonha pra um total desconhecido e ele perguntar a que você tem alergia. Pô! O Dr.X sabe das alergias! Ou pelo menos o computador dele sabe.
- Ah, eles voltam no dia 5.
- Mas... Mas dia 5 é hoje!
- Não, eles voltam no dia 5 do mês que vem.
* ódio *
:: No consultório.
É dia 5 do mês que vem. Os fungos não cresceram, não estão coçando - muito - e você já fez amizade com eles, mas sabe que mesmo que eles tenham se comportado, você não pode deixá-los ali. É feio.
Consulta previamente marcada para duas horas da tarde, você vai para o consultório. São 1h50, você se parabeniza por ser pontual e pega uma revista rasgada de 1997 pra dar uma folheada enquanto espera para ser atendida. Passam-se 30 minutos, quando a secretária chega perto de você e pergunta se você não pode deixar passar uma senhora antes de você.
- A pobrezinha vem do interior, coitada. Veio de tão longe só para a consulta. Prometo a você que ela não demora.
A senhora chegou a pouco tempo numa pick-up do ano. Usa uma blusa da Zoomp um número menor do que o que deveria usar e que com certeza ficaria mais adequada numa mulher uns 20 anos mais nova.
"Pobrezinha..." - Você pensa - "Pobrezinha sou eu que vim de ônibus, vou voltar de ônibus, vou ter que estudar umas 50 páginas só pra universidade e ainda tenho que ir na aula de inglês. Isso aí é uma mulher de fazendeiro, com umas 500 cabeças de gado e vários hectares de terra improdutiva!"
Mas você deixa passar, afinal de contas é muito educada. A velha olha para sua calça jeans sem grife e empina o nariz, com um certo ar de nojo, sem ao menos agradecer a gentileza. Não bastasse isso, passou 1h20 no consultório. O que a danada estaria fazendo? Cirurgia plástica? Lipoaspiração? Até onde você saiba, não tem suporte ali na clínica pra isso e é de conhecimento geral que o Dr. X faz as cirurgias no Hospital Tralalá.
A mulher sai da sala com o rosto mais esticado que balão de festa. "Vaca, deve ter enchido até a bunda de botox!"
Sua vez. Dr. X é simpático, pergunta como você está e olha o seu pé. Te dá a prescrição do remédio e diz pra você voltar mês que vem pra ele dar uma olhada. Você mal passou 10 minutos na sala do infeliz. Quando você vai passando pelo corredor, alguém liga a furadeira, bem perto do seu ouvido. E você achando que ainda não tinha quadros o suficiente ali. Devem ter mandado ampliar uma foto dos médicos de fio-dental e vão colocá-la na parede. É no mínimo justo contigo.
Você liga. A atendente informa o nome da clínica dermatológica, não te diz bom dia, boa tarde nem pergunta em que pode me ajudar. A voz dela indica que você é um distúrbio, está atrapalhando enormemente sua tarefa de serrar as unhas.
Como você é uma pessoa legal, educada e está de bom humor, dá boa tarde pra funcionária e pergunta quando pode marcar uma consulta com o Médico X, antes que o fungo que tomou conta do seus dedinhos naquele churrasco divertidíssimo na piscina do prédio da sua melhor amiga tome seu pé todo.
Antes de te dar qualquer informação, ela te pede um minutinho. Você consede o minutinho, afinal que mal pode fazer?
Lá se foram 5 dos seus minutinhos, a secretária ainda não deu sinal de vida. No fundo, você ouve uma furadeira, gente conversando e o final da novela da vez no "Vale a Pena Ver de Novo".
- Ah, ele não pode atender, está num congresso.
- Certo, e o Dr. Y?
- Ele também está no congresso.
Ok. É uma clínica dermatológica, os dois médicos estão num congresso. Será que a esteticista está disponível, caso eu queira fazer uma limpeza de pele?
- A Dra. Z foi pro congresso.
Talvez seja minha imaginação fértil, mas eu acho que os três são amantes, pegaram o dinheiro da clínica e foram pra Cancun, onde estão tomando coquetéis de abacaxi (com um daqueles guarda-chuvinhas coloridos espetados e tudo) e fazendo um monte de coisas que devem ficar estranhas quando há 2 homens e uma mulher envolvidos. A secretária não precisa saber dos meus pensamentos maliciosos e que eu espero que eles saibam tratar herpes, sífilis e gonorréia, porque eu desejo profundamente, nesse momento, que eles e a secretária tenham sérios problemas. A secretária principalmente.
Claro que você pergunta quando é que eles vão voltar. Quem sabe em uma semana? Porque Dr. X é o seu médico e Dr. Y, o médico de emergência, pra quando o Dr. X não está. Há toda aquela questão do costume, comodidade, é muito melhor esperar um pouquinho do que fazer o cadastro numa outra clínica, mostrar seu dedo mindinho torto e quase sem unha do qual você morre de vergonha pra um total desconhecido e ele perguntar a que você tem alergia. Pô! O Dr.X sabe das alergias! Ou pelo menos o computador dele sabe.
- Ah, eles voltam no dia 5.
- Mas... Mas dia 5 é hoje!
- Não, eles voltam no dia 5 do mês que vem.
* ódio *
:: No consultório.
É dia 5 do mês que vem. Os fungos não cresceram, não estão coçando - muito - e você já fez amizade com eles, mas sabe que mesmo que eles tenham se comportado, você não pode deixá-los ali. É feio.
Consulta previamente marcada para duas horas da tarde, você vai para o consultório. São 1h50, você se parabeniza por ser pontual e pega uma revista rasgada de 1997 pra dar uma folheada enquanto espera para ser atendida. Passam-se 30 minutos, quando a secretária chega perto de você e pergunta se você não pode deixar passar uma senhora antes de você.
- A pobrezinha vem do interior, coitada. Veio de tão longe só para a consulta. Prometo a você que ela não demora.
A senhora chegou a pouco tempo numa pick-up do ano. Usa uma blusa da Zoomp um número menor do que o que deveria usar e que com certeza ficaria mais adequada numa mulher uns 20 anos mais nova.
"Pobrezinha..." - Você pensa - "Pobrezinha sou eu que vim de ônibus, vou voltar de ônibus, vou ter que estudar umas 50 páginas só pra universidade e ainda tenho que ir na aula de inglês. Isso aí é uma mulher de fazendeiro, com umas 500 cabeças de gado e vários hectares de terra improdutiva!"
Mas você deixa passar, afinal de contas é muito educada. A velha olha para sua calça jeans sem grife e empina o nariz, com um certo ar de nojo, sem ao menos agradecer a gentileza. Não bastasse isso, passou 1h20 no consultório. O que a danada estaria fazendo? Cirurgia plástica? Lipoaspiração? Até onde você saiba, não tem suporte ali na clínica pra isso e é de conhecimento geral que o Dr. X faz as cirurgias no Hospital Tralalá.
A mulher sai da sala com o rosto mais esticado que balão de festa. "Vaca, deve ter enchido até a bunda de botox!"
Sua vez. Dr. X é simpático, pergunta como você está e olha o seu pé. Te dá a prescrição do remédio e diz pra você voltar mês que vem pra ele dar uma olhada. Você mal passou 10 minutos na sala do infeliz. Quando você vai passando pelo corredor, alguém liga a furadeira, bem perto do seu ouvido. E você achando que ainda não tinha quadros o suficiente ali. Devem ter mandado ampliar uma foto dos médicos de fio-dental e vão colocá-la na parede. É no mínimo justo contigo.
I like big butts and I cannot lie
Sabe daqueles dias em que nada sai conforme planejado?
Odeio dormir pouco - e eu fui dormir de 2 horas da manhã, procurando material pro concurso (que aliás, eu não vou passar), e fui acordada por uma campanhia incessante, às 6 horas da madrugada. Bem, daí que eu não durmo mais, com a minha avó, meu avô, minha mãe e meu tio conversando o tempo todo pela casa. Resultado? Dor de cabeça, daquelas bem cavernosas.
E bem, a minha querida avó (nem um pouco de ironia aqui, de verdade) me pediu que eu fosse no centro da cidade pagar uma porcaria de uma fatura. Se ela tivesse me pedido isso às 10:00, depois de bem acordada e disposta, eu não teria feito a cara que fiz. Mas bem, já era, né?
Fui no centro, paguei o troço. Eu já disse como eu odeio o centro? Gente, ambulantes, gente feia, mais ambulantes, ambulantes de passes, ambulantes de jogos de apostas, gente fedida, ônibus cheios, pessoas ficam esbarrando em você, vendedores chatos que perguntam se você já tem o cartão X de uma loja Y...
Sim, eu odeio o centro. E odeio mais ainda quando eu tenho que ir lá comprar roupas. Na verdade eu também odeio comprar roupas - e acho que odeio muita coisa também, mas isso não vem ao caso. Se bem que o fato de odiar comprar roupas é só uma influência de eu não me sentir bem dentro de nenhuma - as roupas foram feitas pra pessoas ou magras demais, ou gordas demais (ou gestantes, estado que eu não espero ter nunca). Sabe qual o meu número de calça? 44. É, 44. E ela fica folgada na cintura. Mas uma 42 não passa do meu quadril. Paciência, né? Pra isso que inventaram cintos.
E aí que eu vejo uma doida no meio da rua usando um jeans tamanho 36. Sim, porque a doida com aquela bunda de gaveta fechada e pernas esquálidas só podia estar usando um 36. E ela olha pra mim com desdém, provavelmente se imaginando numa passarela, usando um modelito assinado por Gianni Versace, um famoso estilista italiano do qual eu nunca ouvi falar.
Bem, de moda, eu sou uma ignorante feliz. E uma gordinha não tão feliz, mas que prefere usar 44 e ter onde ser apertada.
Odeio dormir pouco - e eu fui dormir de 2 horas da manhã, procurando material pro concurso (que aliás, eu não vou passar), e fui acordada por uma campanhia incessante, às 6 horas da madrugada. Bem, daí que eu não durmo mais, com a minha avó, meu avô, minha mãe e meu tio conversando o tempo todo pela casa. Resultado? Dor de cabeça, daquelas bem cavernosas.
E bem, a minha querida avó (nem um pouco de ironia aqui, de verdade) me pediu que eu fosse no centro da cidade pagar uma porcaria de uma fatura. Se ela tivesse me pedido isso às 10:00, depois de bem acordada e disposta, eu não teria feito a cara que fiz. Mas bem, já era, né?
Fui no centro, paguei o troço. Eu já disse como eu odeio o centro? Gente, ambulantes, gente feia, mais ambulantes, ambulantes de passes, ambulantes de jogos de apostas, gente fedida, ônibus cheios, pessoas ficam esbarrando em você, vendedores chatos que perguntam se você já tem o cartão X de uma loja Y...
Sim, eu odeio o centro. E odeio mais ainda quando eu tenho que ir lá comprar roupas. Na verdade eu também odeio comprar roupas - e acho que odeio muita coisa também, mas isso não vem ao caso. Se bem que o fato de odiar comprar roupas é só uma influência de eu não me sentir bem dentro de nenhuma - as roupas foram feitas pra pessoas ou magras demais, ou gordas demais (ou gestantes, estado que eu não espero ter nunca). Sabe qual o meu número de calça? 44. É, 44. E ela fica folgada na cintura. Mas uma 42 não passa do meu quadril. Paciência, né? Pra isso que inventaram cintos.
E aí que eu vejo uma doida no meio da rua usando um jeans tamanho 36. Sim, porque a doida com aquela bunda de gaveta fechada e pernas esquálidas só podia estar usando um 36. E ela olha pra mim com desdém, provavelmente se imaginando numa passarela, usando um modelito assinado por Gianni Versace, um famoso estilista italiano do qual eu nunca ouvi falar.
Bem, de moda, eu sou uma ignorante feliz. E uma gordinha não tão feliz, mas que prefere usar 44 e ter onde ser apertada.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Direito ao Mal-Humor
Todo ser humano tem direito ao seu momento de mal-humor, seja quando está com fome, sono, cansado ou acabou de acordar.
Todo ser humano mal-humorado tem o direito que os outros respeitem seu mal-humor.
Todo ser humano do sexo feminino na TPM e no seu momento de mal-humor deve ser respeitado. E, de preferência, deve-se manter certa distância. Motivos de segurança...
Nenhum ser humano com mal-humor e dor de cabeça/enchaqueca/desilusão com a vida deve ser incomodado. As reações podem não ser dar melhores.
O café-da-manhã deveria ser uma refeição sagrada. E ninguém devia abrir a boca pra conversar até que a última pessoa acordada da casa escovasse os dentes e lavasse o rosto, após a refeição.
Uma pessoa cujo humor está uns 3 Km abaixo de péssimo, com dor de cabeça, recém-acordada, levemente desiludida com a vida, na TPM e ainda não tomou o café da manhã deveria ser evitada em um raio de pelo menos 3 metros, para evitar atritos, aborrecimentos, conclusões precipitadas e crises de todos os tipos.
Todo ser humano mal-humorado tem o direito que os outros respeitem seu mal-humor.
Todo ser humano do sexo feminino na TPM e no seu momento de mal-humor deve ser respeitado. E, de preferência, deve-se manter certa distância. Motivos de segurança...
Nenhum ser humano com mal-humor e dor de cabeça/enchaqueca/desilusão com a vida deve ser incomodado. As reações podem não ser dar melhores.
O café-da-manhã deveria ser uma refeição sagrada. E ninguém devia abrir a boca pra conversar até que a última pessoa acordada da casa escovasse os dentes e lavasse o rosto, após a refeição.
Uma pessoa cujo humor está uns 3 Km abaixo de péssimo, com dor de cabeça, recém-acordada, levemente desiludida com a vida, na TPM e ainda não tomou o café da manhã deveria ser evitada em um raio de pelo menos 3 metros, para evitar atritos, aborrecimentos, conclusões precipitadas e crises de todos os tipos.
sábado, setembro 02, 2006
Um Pequeno Teste
Bisbilhotando sobre como as pessoas entram no membrana Seletiva atravez do Google, achei a seguinte frase: "quero saber sobre os efeitos da beringela". Não lembro de ter lido nada sobre beringela no blog, ainda assim as pessoas caem nele quando querem saber sobre a fulana. Divertido, né? E olha que eu nem gosto de beringela. Na verdade, eu odeio beringela. Acho que é a pior leguminosa já inventada, tem um gosto horrível e cheira mal. Ainda assim, chefs de todo o mundo gostam de criar pratos com ela, adicionando desde mozzarela de búfala à chocolate. Pessoalmente acho um absurdo misturar chocolate com beringela, mas isso não vem ao caso, porque o post não é sobre meu desgosto nem sobre receitas com beringela. Na verdade, eu nem tinha a intenção de falar tanto sobre a maldita quando comecei a escrever.
As pessoas caíram no Membrana Seletiva dos modos mais estranhos, como procurando informações sobre lan houses, fotos no banheiro, propagandas em novelas (sim, aquelas em que um personagem está conversando com outro, pega um pote de margarina e começa a falar bem da danada... odeio isso), títulos de promoções...
É ótimo usar o Extreme Tracking! É divertidíssimo! Dá para saber quantas pessoas visitam, em qual horário, de onde elas vêm e pelo quê elas procuraram no Google. Claro que a grande maioria cai aqui procurando informações sobre membrana.
Confiram com seus próprios olhos e ignorem as frases abaixo, pois vou incluí-las só pra saber se alguém cai aqui por acidente procurando por esses temas.
* Maquiagem definitiva
* Como perder muito peso em muito pouco tempo
* Os homens preferem as loiras
* Tutorial photoshop pop art butons sépia
* Ajude a salvar as baleias
* Emo
* VMA
* Fotos em lugares públicos
* Emmy Awards
As pessoas caíram no Membrana Seletiva dos modos mais estranhos, como procurando informações sobre lan houses, fotos no banheiro, propagandas em novelas (sim, aquelas em que um personagem está conversando com outro, pega um pote de margarina e começa a falar bem da danada... odeio isso), títulos de promoções...
É ótimo usar o Extreme Tracking! É divertidíssimo! Dá para saber quantas pessoas visitam, em qual horário, de onde elas vêm e pelo quê elas procuraram no Google. Claro que a grande maioria cai aqui procurando informações sobre membrana.
Confiram com seus próprios olhos e ignorem as frases abaixo, pois vou incluí-las só pra saber se alguém cai aqui por acidente procurando por esses temas.
* Maquiagem definitiva
* Como perder muito peso em muito pouco tempo
* Os homens preferem as loiras
* Tutorial photoshop pop art butons sépia
* Ajude a salvar as baleias
* Emo
* VMA
* Fotos em lugares públicos
* Emmy Awards
sexta-feira, setembro 01, 2006
Eu-Fiz-E-Você-Fez
Eu estava conversando com uma amiga sobre um pequena paixão em comum: Lenore. Como sempre, a gente acabou repetindo algumas frases, de alguns episódios. Sim, nós assistimos vezes o suficiente pra ter tudo decorado.
Nisso de repetirmos fatos ocorridos, me lembrei do "eu-fiz-então-você-fez" dos rapazes, especialmente pós-jogo ou alguma proeza fantástica. Resolvi que, quando eles estão repetindo frases de filmes ou seriados é perdoável, mas única e exclusivamente porque eu faço o mesmo!
O tal do "eu-fiz-então-você-fez" é a narração de algo que acabou de acontecer. Depois de um jogo, por exemplo, eles tem essa necessidade de se juntar e contar todo o jogo, um de cada vez, cada um do seu ponto de vista. Depois eles ainda vão discutir sobre algum detalhe que um certo fulano disse que aconteceu de um jeito diferente. E cada um tem que posar de herói, de salvador da pátria.
Venhamos e convenhamos, isso é irritante. E um pouco enlouquecedor. Afinal, o jogo aconteceu, não foi? Todos estavam lá, não estavam? Todos jogaram, viram o que os outros fizeram, mataram e morreram. Pra que tudo precisa ser reexplicado? O bom é quando um deles se encontra com uma pessoa que não estava presente e começa a contar a história. E a cada vez que ela é recontada, o jogador chega mais perto de ser um deus.
Eu não gosto dessas situações, que acontecem com freqüência quando estou com meu jogador-particular e encontramos com outro jogador. Sei que ele não nota e não faz por mal. Muitos deles não fazem, alguns, inclusive, acreditam que quem está por perto está profundamente interessado no tal jogo.
Talvez exista uma arma a ser usada. Depois que uma criatura conta o jogo a você, você narra as agrúrias da TPM. Especialmente a parte de um órgão se espremendo ao máximo da capacidade dele. Ou começa a explicar como deve ser feita a maquiagem. E não deixa ele sair antes da leve aplicação de gloss sobre o batom, que é a etapa final antes de arrumar a bolsa, passar perfume e sair de casa.
A idéia da explanação da lógica utilizada para fazer com que um bilhão de coisas caibam numa bolsa pequena pode ser válida, caso você não conheça o jogador direito.
Nisso de repetirmos fatos ocorridos, me lembrei do "eu-fiz-então-você-fez" dos rapazes, especialmente pós-jogo ou alguma proeza fantástica. Resolvi que, quando eles estão repetindo frases de filmes ou seriados é perdoável, mas única e exclusivamente porque eu faço o mesmo!
O tal do "eu-fiz-então-você-fez" é a narração de algo que acabou de acontecer. Depois de um jogo, por exemplo, eles tem essa necessidade de se juntar e contar todo o jogo, um de cada vez, cada um do seu ponto de vista. Depois eles ainda vão discutir sobre algum detalhe que um certo fulano disse que aconteceu de um jeito diferente. E cada um tem que posar de herói, de salvador da pátria.
Venhamos e convenhamos, isso é irritante. E um pouco enlouquecedor. Afinal, o jogo aconteceu, não foi? Todos estavam lá, não estavam? Todos jogaram, viram o que os outros fizeram, mataram e morreram. Pra que tudo precisa ser reexplicado? O bom é quando um deles se encontra com uma pessoa que não estava presente e começa a contar a história. E a cada vez que ela é recontada, o jogador chega mais perto de ser um deus.
Eu não gosto dessas situações, que acontecem com freqüência quando estou com meu jogador-particular e encontramos com outro jogador. Sei que ele não nota e não faz por mal. Muitos deles não fazem, alguns, inclusive, acreditam que quem está por perto está profundamente interessado no tal jogo.
Talvez exista uma arma a ser usada. Depois que uma criatura conta o jogo a você, você narra as agrúrias da TPM. Especialmente a parte de um órgão se espremendo ao máximo da capacidade dele. Ou começa a explicar como deve ser feita a maquiagem. E não deixa ele sair antes da leve aplicação de gloss sobre o batom, que é a etapa final antes de arrumar a bolsa, passar perfume e sair de casa.
A idéia da explanação da lógica utilizada para fazer com que um bilhão de coisas caibam numa bolsa pequena pode ser válida, caso você não conheça o jogador direito.
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