Mostrando postagens com marcador críticas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador críticas. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, dezembro 12, 2007

"Old loves they die hard...

... Old lies they die harder."

Bem, elas podem demorar a morrer, mas um dia elas morrem. Há mais ou menos dois meses, ouvi no carro de um amigo meu o álbum novo da banda de metal finlandesa Nightwish. E eu fico feliz em poder atestar que o Nightwish, diferente do que eu cheguei a pensar, não "perdeu as penas" com o que aconteceu. Pode ser que quem não conheça não entenda patavinas desse post, mas vamos assim mesmo.

Escutei o álbum, admito, com um pouco de preconceito. Afinal, há alguns meses atrás, a "diva" Tarja Turunen havia saído da banda - e ela sendo metida a besta ou não, tem uma voz belíssima. Continuando, ouvi o álbum da primeira vez e estranhei um pouco: o som continuou de qualidade, um pouco mais agressivo talvez, mas muito bom. E tinha a vocalista nova.

A vocalista nova... Anette Olzon. Suíça, só conheceu a banda depois da demissão de Tarja. Cheguei em casa, baixei o álbum Dark Passion Play (não façam isso em casa, crianças :P) e ouvi-o novamente. Perdoem-me os fãs de Tarja, mas o Nightwish vai muito bem sem a diva do metal. Sem as amarras do canto pseudo-lírico da antiga vocal, a banda se esforçou para compor um disco mais variado e com muito mais metal. \,,/ O som, além de mais agressivo, está bem mais trabalhado. Parece que a musa fantasmagórica parou de assombrar a banda.

E eu, leiga como sou, continueu ouvindo as músicas com a novíssima Anette, até saber que o álbum solo da filandesa Tarja havia sido lançado desde meados de novembro! Como eu sou desatenta... baixei o tal My Winter Storm, título que, segundo a cantora, diz respeito a sua situação. E bem, ela disse que encarou a tempestade de sua vida com bons olhos, pois trouxe uma nova fase e blá-blá-blá. Coisa que eu duvido.

A voz dela está excelente, sem dúvida, mas eu quase dormi na metade do cd. Acho que as novas músicas cantadas por Tarja Turunen servem muito bem como pano de fundo para uma sessão de terapia, ou para aquelas dinâmicas realizadas por profissionais de Recursos Humanos que acham que entendem algo. Seus fãs podem ficar com seus vocais líricos. Eu prefiro uma cantora que além de cantar bem possa andar no palco.






















E claro, que não se vista como uma senhora de 65 anos. Vejam e comparem. :)

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Minha Amiga Vai Casar

Sim, a informação no título é verdadeira. E ela me espanta, mas não é disso que vou falar.

Ela tem 19 anos, está no segundo ano de um curso universitário que dura 4 anos e meio e não tem emprego. Isso faz com que eu me espante com o noivado, mas não é esse o assunto de hoje.

Ela vive uma situação complicada em casa, com um padrasto meio "pinél" e faria bem em ir morar só, isso me faz apoiar a decisão do casal. Mas ainda não é o motivo dessa postagem.

O casório está marcado para 2010, provavelmente em abril e ontem estávamos conversando sobre esse assunto e sobre um Manual da Noiva da década de 50 (que é ridículo, mas deve render umas boas risadas). A moça já desenhou o vestido, já planejou o buquê, já está pensando na cerimônia, na festa e em outros pormenores do gênero.

Dei uma pausa nas minhas atividades acadêmicas (que me fizeram faltar o estágio hoje)e, aproveitando a folga e a hora do lanchinho, fui dar uma pesquisada nessa história de noivado, casamento e etc. Apesar de bonitinho (em termos), cheguei à conclusão de que o noivado como é feito é meio... inútil.

Veja no que conssite o noivado: uma festa que reune a família da moça e do moço, na qual ele pede a mão da moça ao pai dela. Ou pior: o pai do rapaz pede a mão da moçoila ao pai dela. Acertado isso há uma troca de presentes muito intrincada que eu não consegui decorar e os pais da noiva oferecem um jantar à família do noivo, ao qual os pais do noivo devem retribuir. Durante esses jantares o noivo deve fazer discursos de agradecimento à noiva e aos pais da noiva, discursos esses que também devem ser retribuídos.

A partir de então a noiva ganha mais liberdade com o noivo, podendo freqüentar a casa dele e os pais (da noiva e do noivo) ficam oficialmente se conhecendo.

Me diga se um negócio desses faz sentido atualmente? Difícil é ver um casal que se mantenha "puro, santo e casto" (até porque não teria graça nenhuma e seria um belo desperdício de tempo). O relacionamento entre pais deveria se dar naturalmente. É fato: uma hora eles vão se conhecer e vão conviver, nem que seja só nas festas de aniversário. E depois, para que toda essa formalidade de discursos e "blá blá blá"?

Não seria muito mais bonitinho um belo dia os dois saírem pra jantar num lugar legal e o cara (ou a mulher, tanto faz) propor o noivado, assim, bem na intimidade? E dali os dois irem comemorar a sós e já saírem com data de casamento marcada? Sem drama, choro, burocracia e ninguém metendo a colherinha no relacionamento alheio.

Um amigo meu costumava dizer que noivar era assumir pro pai da noiva que "tá comendo" (para usar o termo original). Não que seja grande novidade, mas quanto mais desconforto a ser evitado, melhor.

Estou tentando levantar o Membrana Seletiva. Fazia tempo que não escrevia, tá na hora de desenferrujar as juntas.

terça-feira, maio 22, 2007

3 Segundos






Criatividade é bicho ruim, nunca aparece quando você chama.






- Vai pra aula hoje? (clic)

- Não. (clic)

- Beleza. (clic)

Nós, pobres estudantes universitários sem crédito conhecemos bem isso. O famoso sistema de dar recados em 3 segundos, extremamente útil em situações como a descrita acima. Ou pra dizer coisas simples, como "A aula é na Biblioteca" ou "Vai pra P.A.".

Eu odeio quem tenta conversar de 3 em 3 segundos, me dá uma agonia muito grande, mas pra recadinhos simples assim, é uma beleza. Você comunica o que precisa sem gastar nada e acabou-se. Simples, prático e rápido. Talvez não tão prático assim, mas funciona, não é mesmo?

Infelizmente não funciona mais. Hoje eu estava conversando com uma colega que ficou com o celular bloqueado por 24 horas depois de fazer chamadas de 3 segundos pela 3ª vez consecutiva. Ela não tentou enviar mensagem, mas o celular não funcionava para ligar nem à cobrar, a não ser para o número de atendimento ao cliente da operadora.

A operadora informa, quando você liga, após ter o celular bloqueado, que são as novas normas, você vai passar 24h sem poder ligar, apenas receber chamadas e se vire, tenha um bom dia.

Bem... O valor mínimo que eu pago é 44 centavos, por menos de 30 segundos de ligação. O minuto custa uns 68 centavos, se não me engano. É caro. Aí, imagina... Para não ter o telefone bloqueado, tenho que demorar pelo menos uns 30 segundos para dar um recado besta a alguem (e fazer valer meu dinheirinho, afinal, pago a mesma quantia por menos de 30 segundos).

- Ei...

- Oi...

- Sabe a aula de hoje?

- O que tem?

- Vai ser na Biblioteca Central, viiiiu?

- Tá, tá certo.

- Tchau.

- Tchau.

Essas operadoras de celular... Sempre arrumando um jeito de fazernos gastar mais e mais dinheiro.

Para ler um texto de verdade, clique aqui e deixe seu comentário após o sinal.

sábado, maio 12, 2007

Especial CinePort II




"Tu peux, si tu veux"



Sexta foi o meu último dia de CinePort, pois não tenho a intenção de comparecer no fim de semana, apesar da Cidade do Cinema ser muito agradável. Claro, a população aumentou muito nesses últimos tempos, mas duvido que estivessem esperando que o evento desse tão certo.

Mas deu. O que me deixa feliz. Apesar de saber que havia muita gente ali única e exclusivamente porque a entrada era barata e provavelmente ninguém os expulsaria das tendas de exibição quando começassem com a gritaria no meio do filme. Pena. Realmente é uma pena.

Mas vamos ao que interessa!

Quinta, 10 de Maio

A tenda Andorinha Digital é menor do que a outra, mas comportou bem os espectadores. A entrada é a coisa mais fofa, com 3.000 bonecas de pano feitas por alunas de colégios da cidade. Há, também, várias paredes grafitadas com a temática "cinema". Dentro da tenda é menos gelado do que na tenda Andorinha, então não é tão ruim assim caso você esqueça o casaco.

Às 21h30 foram exibidos diversos curta-metragens, 4 brasileiros e 2 portugueses. Os dois primeiros curtas exibidos deixaram a desejar, já os outros valeram muito a pena. Apesar de amplamente divulgado no YouTube, me acabei de rir com "Tapa na Pantera", brasileiro, ao assisti-lo (de novo). Outro filme que merece destaque é "Night Shop", portuquês.

O grande defeito desse dia foi o aparelho de DVD, que... bem... deu defeito. Saí antes do último curta, pois perdi a paciência quando tiveram que parar o penúltimo para limpar o cd. 3 curtas foram exibidos 2 vezes cada e esse penúltimo ia ser exibido pela 3ª vez. Não aconteceu nada parecido nos outros dias, mas esse detalhe me chateou um pouco.

Sexta, 11 de Maio

Cheguei atrasada e fiz pessoas ficarem me esperando. E sim, estou mencionando o fato no blog como forma de pedir desculpas e agradecer por minhas amigas lindas terem pegado entradas para mim para os dois filmes que eu queria ver.

A noite começou com "Árido Movie". Quem não viu, pode conferir no cinema, pois está em cartaz e vale a pena ser visto. Conta a história de um "homem do tempo" cujo pai que ele nem conhecia direito morre, no interior de Pernambuco, e ele tem que ir no enterro. O filme é uma viagem, usando as palavras do produtor, do diretor e de um dos atores, que estava presente no local e causou frenesi: Selton Melo.

Selton Melo foi um capítulo à parte na noite. Foi atacado, abraçado, beijado, pediram pra tirar foto, ele recusou, tiraram foto dele assim mesmo, ele foi simpático com todos, apesar de não ter tirado as fotos (com um bom motivo... imagina parar pra tirar fotos com as quase 700 pessoas ali na tenda?).

Após "Árido Movie" (já disse para assistirem? pois digo de novo!), fiquei para ver outro filme brasileiro: "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias", que traz a vida de um garotinho deixado na casa do avô enquanto seus pais fugiam da perseguição política da ditadura militar. O filme é tocante e mostra um lado da época que ninguém parou para observar: vários daqueles que foram perseguidos, presos, mortos, torturados e afins eram pais. A vida de várias crianças da época foi muito difícil. Tanto para aqueles que perderam os pais por um ano quanto aqueles que os perderam para sempre.

Achei algumas cenas muito bonitas, no entanto, como uma em que as crianças aparecem correndo pelas ruas de São Paulo. Não se vê mais isso hoje em dia, nem em cidades calmas como João Pessoa. As crianças não têm essa liberdade de correr por aí, jogar futebol na rua. Muitos simplesmente ficam em casa durante as férias inteiras, jogando video-game, sem ter noção que num apartamento no mesmo prédio mora uma vizinha legal. A própria paixãozinha infantil, também retratada no filme, praticamente deixou de existir.

Voltando ao evento, mais uma vez tenho uma crítica para fazer aos freqüentadores do local, pois eles gritaram, passearam, desorganizaram as cadeiras, excluindo as passagens e, não bastasse isso, mais uma vez fumaram dentro da tenda. Será que é tão difícil assim não fumar por duas horas? Será que é difícil não gritar por duas horas? E precisa mesmo agir como uma manada desordenada de javalis, correr para dentro da tenda como se o mundo fosse acabar em 5 segundos e arrastar as cadeiras pra lá e pra cá, impedindo a passagem do resto das pessoas que desejam ver o filme? Quanto mais gente, menos educação. Incrível!

Sábado e Domingo:

Hoje será o último dia de exibição de filmes, a noite será encerrada com Cabrueira. Amanhã serão as entregas dos prêmios, não lembro de ter visto algum filme na programação.

terça-feira, maio 01, 2007

Por favor, aceitem meu dinheiro!




"membranaseletiva() é uma função que dependendo do valor de entrada pode retornar um valor completamente absurdo( ou não)."

Feriadão, sem concentração pra estudar, chuva, problemas pendentes... O que fazer?

Resolver um dos problemas pendentes, claro! Começando pelo mais antigo: o relógio lindo que ganhei de mamãe no Natal e a pulseira soltou. Vamos ao shopping dar um jeito nisso!

Chego no shopping, aproveito pra procurar fones para meu mp4 (mission failed) e levo meu reloginho no relojoeiro. O moço me cobra dois reais e, ao abrir a carteira, me deparo com uma quantia muito maior, para a qual ele não tem troco.

- Vou ali trocar o dinheiro e já volto, ok?

- Ok, moça. Não se preocupe.


Estamos no shopping, né? Então tá! Deve haver algo por aí que me interesse! Deve ter um casaquinho jeans bonitinho (jeans é bom que não esquenta tanto) dando bola por aí. Ou... ou aquela sainha com estampa xadrez linda no manequim! Que coisa! É meu número! Será que acho outra por aí? Hm... só uma grande demais.

- Com licença, eu achei essa saia aqui perdida na loja e achei linda, mas ela é muito grande pra mim. Você teria o número y?

- Vou chamar a menina pra ela te ajudar.

A tal menina me leva pro outro lado da loja e aponta pra uma parede com umas estampas típicas dessa época do ano.

- É ali, ó.

Chegando no "ali, ó", noto que há saias, mas de um modelo muito diferente do que eu queria, uma cor absurdamente diferente e a padronagem do xadrex então, nem se fala.

Volto ao manequim, a saia que está lá é do número y que pedi. Nenhuma das atendentes parece disposta a aceitar meu dinheiro, tirando a saia dali para que eu pudesse levá-la. Legal. Vamos ver se tem algo em outra loja.

Atendentes não informam, ficam na frente, olham feio, ignoram. Será possível que ninguém entende que eu quero gastar? Que há meses não compro algo para mim? Será que a economia do mundo tá tão boa que as lojas não precisam mais de clientes e eu não tô sabendo?

Entro na Siciliano, encontro o livro que queria dar de presente para uma amiga e vou embora pagar meu relógio. Pelo menos é uma loja em que geralmente sou bem atendida, mas minha situação atual não permite que eu compre mais um livro. Tenho muito o que ler e o que estudar.

Fui embora com relógio, sem saia, sem bolsa, sem sapato, sem uma mísera calcinha pra dizer que alguém numa loja fez o favor de me atender, receber meu dinheiro, dar meu troco com um sorriso e dizer "volte sempre"!

- Sêo gerente? Cadê o papelzinho de sugestões? Quero sugerir um atendimento melhor nas lojas dessa birosca aqui!

terça-feira, abril 03, 2007

Não deixe ninguém derrubar você

É incrível como certas pessoas parecem ter nascido pra fazerem o mal. Pessoas carregadas de amargura, despeitadas, frias, impiedosas, que transbordam inveja com um simples olhar.
Sou adepta daquela corrente que diz: se não tem nada bom pra dizer, fique calado. E mais, acho que sempre devemos tentar enxergar na pessoa o que ela tem de melhor.

Se não é a mais linda para mim (sabe-se que beleza é algo extremamente subjetivo), vou louvar suas qualidades intelectuais, seu bom humor. Se é dona de cabelos lindos, porque olhar para o nariz que talvez destoe do rosto? Se escreve maravilhosamente, porque comentar que não tem jeito para esportes? Se é a pessoa mais engraçada que você conhece, porque criticar a dificuldade que ela tem com números? Se tem um rosto lindo, porque não apenas elogiá-lo no lugar de acrescentar um “mas ele é tão burrinho” no final da frase? Cada pessoa tem seu potencial. Ninguém pode ser bom em tudo.

Você já viu alguém super belo, inteligente, excelente em esportes, que tem uma genética abençoada podendo comer muitas porcarias sem engordar, com um senso de humor aguçado, educado, com uma família estruturada, fiel, bom caráter, com dotes musicais e defensor da natureza? Que graça teria ser assim? O que motivaria tal pessoa a acordar e pensar em fazer algo melhor, superar uma dificuldade, vencer um obstáculo?

É incrível ver nosso nome numa lista de aprovação de um concurso disputado, mas o gosto é maior quando para isto foi feito um esforço, quando houve uma dedicação, quando trabalhamos para isto e conquistamos tal vitória.

Uma garota que suou na academia e disse não algumas vezes a um doce “desnecessário” vestirá muito mais feliz uma blusinha mais curta do que aquela pessoa que sempre foi magra e nenhum esforço fez para tal.

Uma pessoa que não tem a melhor coordenação motora, mas de tanto treinar faz um lindo solo de guitarra com certeza vibrará mais do que aqueles que têm “o dom”.
Não quero desmerecer as pessoas que conseguem certas coisas de forma mais fácil, ao contrário, quero apenas dizer que todos temos pontos mais fortes e pontos mais fracos, que sempre somos bons em algumas coisas e que teremos que batalhar duro para sermos bons em outras. Eis uma das graças da vida.

Comecei o texto falando sobre pessoas que só enxergam os defeitos alheios, que só nos aparecem com críticas...o que aconselho é: não deixe tais pessoas ofuscarem seu brilho próprio, não deixe ninguém olhar pra você e dizer que você não é capaz de fazer algo.
Também não seja uma daquelas pessoas do início do texto, tente enxergar o que os outros têm de melhor, não as critique desmedidamente e sem propósitos, ajude-as a levantar e...não deixe ninguém derrubar você.


* Dedicado a uma pessoa especial demais pra mim. Acho que uma das mais especiais da minha vida.